sábado, 1 de outubro de 2011

Tropecei em um estranho que passava e lhe pedi perdão.
Ele respondeu:
“desculpe-me, por favor, também não a vi.” Fomos muito educados, seguimos nossos caminhos e nos despedimos.

Mais tarde, eu estava cozinhando e meu filho estava muito perto de mim.
Ao me virar quase esbarro nele. Imediatamente gritei com ele; ele se retirou sentido, sem que eu notasse quão dura que lhe falei. Ao me deitar Deus me disse suavemente: “Você tratou a um estranho de forma cortês, mas destratou o filho que você ama... Vá á cozinha e irá encontrar umas flores no chão, perto da porta. São as flores que ele cortou e te trouxe: rosa, amarela e azul... Estava em silencio para te entregar a surpresa e você não viu as lágrimas que lhe chegaram aos olhos...”.

Senti-me miserável e comecei a chorar. Suavemente me aproximei de sua cama e lhe disse:
“Acorde querido”! Acorde!
Estas são as flores que você cortou para mim?”
Ele sorriu e disse:
“Eu as encontrei junto de uma árvore, e as cortei, porque são bonitas como você. Em especial a azul.”
Filho, sinto muito pelo que disse hoje, não devia gritar com você.
Ele respondeu:
“está bem mamãe, te amo de todas as formas.”
Eu também te amo e adorei as flores, especialmente a azul….

É impressionante o quanto somos educados com pessoas estranhas e tão estúpidos com os de nossa própria casa, se dedicamos tanto ao nosso trabalho e deixamos a família em ultimo plano.
Entenda que se você morrer, em questão de dias a empresa onde você trabalha cobrirá seu lugar. Porém, a família que deixamos sentirá a perda pelo resto da vida.

Pense nisso:
Em algum lugar tem uma mãe que cuidou muito de você, um(a) esposo(a) que te espera, filhos que te admiram, um paizão que te ama muito. (o restante prefiro deixar você refletir sozinho).

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